Lissauer defende uso do fundo eleitoral no combate ao coronavírus e suspensão das eleições deste ano

Em entrevista ao programa Patrulha 97 da rádio Morada do Sol 97,7 FM de Rio Verde, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), defendeu a utilização do fundo eleitoral no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e a realização de eleições unificadas em 2022.  O deputado também ressaltou a importância da união de todos os poderes para o enfrentamento à crise, tanto na esfera estadual quanto no âmbito federal. Segundo ele, o momento não é de “brigas partidárias, mas de unidade e parcerias”.

Lissauer também defendeu a utilização dos R$ 2 bilhões reservados para o Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC) nas ações de combate ao coronavírus e mudanças no calendário eleitoral deste ano. “Acho que os valores do fundo eleitoral já deveriam estar 100% aplicados nas medidas de enfretamento do vírus em nosso país. Também vejo que não temos condições e nem clima para falarmos sobre eleições nesse momento, mas sou a favor da prorrogação de todos os mandatos até o ano de 2022. E chegando lá, realizarmos eleições unificadas. Seria uma proposta de reforma política, com mandatos de cinco anos sem reeleição”, defendeu o presidente da Alego, deixando claro que muito ainda precisa ser discutido.

Redução de despesas

Durante a entrevista, o presidente da Alego falou sobre as ações desenvolvidas pela Casa para contribuir no combate à Covid-19. Além dos R$ 10 milhões repassados pelo Legislativo goiano ao Poder Executivo, Lissauer informou ainda que outras medidas serão adotadas pelo Parlamento com o objetivo de prestar auxílio econômico ao Estado. Entre elas, a renegociação dos contratos com prestadores de serviços e fornecedores. A intenção é reduzir em 20% os valores repassados pela Casa sem que haja redução na entrega por parte das empresas.

“É momento de crise, o Estado prevê uma queda na arrecadação de 50% nos próximos dois meses e nós vamos ter que cortar na própria carne. Com relação ao salário dos servidores ainda estamos estudando. Quanto aos contratos, já determinei o corte de 20% no convênio de todas as empresas que prestam serviços para a Alego. Vamos fazer os ajustes necessários para garantir que a economia do Estado de Goiás seja recuperada o quanto antes”, frisou. (Com informações da Assessoria de Comunicação Lissauer Vieira).

 

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